Hoje, praticamente todo conteúdo audiovisual usa animação 2D, 3D, ou os dois juntos, se complementando para criar resultados surpreendentes. O 2D domina na publicidade: é mais ágil, prático e direto. Já o 3D brilha no cinema, trazendo à vida mundos fantásticos com realismo impressionante. Enquanto o 2D deixa as cenas mais dinâmicas, expressivas e ricas em informação, o 3D te coloca dentro da cena, seja em um filme, um game ou até em vídeos para a internet.
Na prática, a principal diferença entre animação 2D e 3D está em como o nosso cérebro percebe as imagens e no nível de imersão que elas proporcionam. O 2D não transmite aquela sensação de profundidade que o 3D oferece. Os videogames são um ótimo espelho dessa evolução. No começo (Atari, Mega Drive, Super Nintendo), tudo era 2D: gráficos pixelados, animações simples. Os primeiros jogos do Mario ilustram bem essa fase. Com o avanço da tecnologia, os games ficaram muito mais interativos, com animações 3D hiper-realistas que permitem ao jogador interagir livremente com o ambiente. Dá para olhar para cima, para os lados, para baixo. O Mario do Nintendo 64 é um ótimo exemplo para entender essa virada do 2D para o 3D.
2D é altura e largura: dois planos sobrepostos que se complementam para dar vida às cenas. Confira algumas das principais técnicas de animação 2D.
Objetos reais (como massinha, papel ou bonecos) são fotografados quadro a quadro — cada clique é um movimento; estilo "Coraline" ou "Wallace & Gromit".
Cada quadro é desenhado individualmente — é o 2D raiz, usado em clássicos como “O Rei Leão” ou nos animes antigos.
Animação feita com partes separadas do personagem, tipo marionete digital — muito usado em séries com estilo próprio, como “South Park”.
3D é altura, largura e profundidade. É aí que a mágica acontece, criando uma experiência muito mais imersiva. Aqui estão as principais técnicas de animação 3D.
O animador define poses-chave e o software cria os movimentos: é o básico do 3D, mas ainda a alma por trás de todo personagem articulado.
Animações criadas para rodar instantaneamente em jogos e realidade virtual, o que faz gráficos de jogos modernos parecerem cada vez mais cinematográficos.
Com uso de óculos de realidade virtual ou aumentada, a animação 3D deixa de ser só "assistida" e passa a ser vivida pelo público, em 360°, com interação total.
A animação 2D dominou a cultura pop por décadas. Clássicos como "O Rei Leão", "A Bela e a Fera" e até animações japonesas como "Akira" e "Sailor Moon" moldaram o imaginário de gerações. Tudo isso feito com muito talento e paciência, desenhando cada quadro à mão ou, mais tarde. Apesar desses clássicos darem a sensação de 3D, não havia tecnologia para facilitar essa construção, tudo feito de forma artesanal com sombras e proporções para ambientalizar os cenários e “enganar” a percepção do cérebro”.
Uma imagem 2D é uma representação visual plana que possui apenas duas dimensões: altura e largura. Uma folha de sulfite, mesmo que apresente uma imagem 3D é 2D
Um filme em 2D é toda produção onde as imagens são exibidas em uma superfície plana, como na tela do cinema ou da TV, sem a percepção real de profundidade. Mesmo que use técnicas de luz e sombra para criar ambientações realistas, o espectador sempre assiste de um único ponto de vista fixo, sem possibilidade de "olhar por trás" de objetos ou personagens. É a forma mais tradicional de assistir a um conteúdo audiovisual, e ainda hoje continua muito usada tanto em animações quanto em filmes gravados com câmeras convencionais.
Um desenho 2D é a base de praticamente toda a arte visual clássica. Desde rascunhos e storyboards até animações completas, o 2D representa o início da construção visual. Seja feito à mão ou digitalmente, o desenho 2D continua sendo uma ferramenta poderosa para contar histórias, comunicar emoções e criar mundos.
A animação 3D chegou para ficar! No final dos anos 80 e começo dos anos 90, o mundo começou a ver os primeiros passos da animação 3D. Foi um marco! Em 1995, a Pixar lançou Toy Story, o primeiro longa-metragem inteiramente feito com computação gráfica. Foi aí que muita gente percebeu: o futuro estava em três dimensões. A animação 3D permite criar personagens e cenários com profundidade, iluminação realista, texturas complexas e movimento fluido. Ela revolucionou não só o cinema, mas também os games, a publicidade, a arquitetura e até a medicina.
Uma imagem 3D é uma representação visual que possui três dimensões: altura e largura e profundidade. Dá a sensação de estar "dentro" da cena e pode ser girada e vista por diferentes ângulos. Agora você pode estar se perguntando: “como imagens 3D funcionam em superfície 2D como telas de computador?” Nos games ou computadores, os personagens, objetos e cenários são modelados em 3 dimensões. O computador pega essa cena 3D e projeta em uma imagem 2D, que é a que aparece na ali na sua tela. Isso inclui perspectiva (objetos distantes parecem menores), luz e sombra para dar a sensação de profundidade.
Quando falamos em modelagem 3D, estamos nos referindo ao processo de criação de objetos tridimensionais dentro de um computador. É como esculpir, só que em vez de usar argila ou madeira, usamos softwares específicos como Blender, Maya ou 3ds Max. Com a modelagem 3D, é possível construir personagens, cenários, prédios, carros e qualquer coisa que exista (ou que ainda não exista) no mundo real. A grande diferença em relação a um desenho tradicional é que o objeto em 3D tem volume e pode ser girado, visto de vários ângulos, iluminado de diferentes formas e até animado. Esse processo é a base para muitas coisas que vemos em filmes, jogos e até na indústria, como maquetes virtuais ou produtos antes de serem fabricados.
Já o cinema 3D é uma experiência pensada para dar a sensação de profundidade ao espectador. Diferente de um filme comum, em que assistimos tudo em uma tela plana, o cinema 3D usa uma técnica que projeta duas imagens sobrepostas, uma para cada olho, de forma que o cérebro junta essas imagens e cria a ilusão de que os personagens ou objetos estão realmente saindo da tela. É por isso que, em algumas cenas, temos a impressão de que algo vai nos atingir ou que os personagem invadem a sala de cinema. Mas para que essa mágica funcione, precisamos de um acessório essencial: os óculos 3D.
Os óculos 3D têm a função de separar as duas imagens que estão na tela, enviando uma para cada olho. Existem modelos antigos, com lentes coloridas (vermelha e azul), e os mais modernos, com lentes polarizadas ou ativas, dependendo da tecnologia do cinema. Sem os óculos, a imagem do filme aparece estranha e borrada, mas com eles, tudo faz sentido. A profundidade aparece, os personagens ganham vida e a experiência se torna muito mais imersiva.
Os games 3D são, sem dúvida, onde a experiência tridimensional chega ao seu ápice. Diferente de um filme, em que o espectador apenas observa, nos jogos 3D o jogador se torna parte ativa do universo virtual. Você não apenas assiste à cena. Você caminha por ela, explora, interage, toma decisões e muda o rumo da história. O mundo do game envolve por todos os lados e faz você se sentir dentro do jogo.
Nos anos 90, a animação 3D era coisa para poucos: os softwares capazes de criar cenas 3D exigiam máquinas caríssimas, e uma simples esfera tridimensional poderia levar horas para ser gerada. Só depois da chegada das placas de vídeo dedicadas, como as da 3dfx, e o avanço de softwares como Maya, Cinema 4D e 3ds Max, a produção de animações 3D começou a ganhar fôlego. Isso aconteceu nos anos 2000. Ainda assim, era preciso ter uma máquina potente, praticamente o que hoje seria chamado de PC gamer.
O grande ponto de virada veio com a inteligência artificial. Hoje, coisas que demoravam dias para fazer, levam minutos — como criar movimentos, ajustar bocas ou texturas. Tem programas que ajudam nisso tudo e até geram cenários, estilos e personagens sozinhos. Da época em que criar animações em 3D era sofrimento, agora a IA é capaz de criar animações praticamente sozinha. Sim, foi um salto gigantesco. E o mais impressionante: isso é só o começo e está em constante evolução.
Usado por grandes estúdios como a Cartoon Network e a Nickelodeon, é referência no mercado profissional. Tem suporte para rigging, desenho quadro a quadro e efeitos.
Versátil e amplamente usado para animações web e projetos interativos. Ideal para quem já usa o ecossistema da Adobe.
Focado na animação tradicional, desenhada à mão. Muito usado por artistas independentes e estúdios que preferem o estilo clássico.
Software open-source usado até pelo estúdio Ghibli. Ótimo para quem quer recursos avançados sem pagar licenças caras.
Embora seja mais conhecido como editor de pintura digital, o Krita oferece recursos poderosos de animação 2D, principalmente para quem curte desenhar direto na tela.
Gratuito e incrivelmente completo. Modelagem, rigging, animação, simulações, efeitos visuais e até edição de vídeo. Muito usado tanto por profissionais quanto por iniciantes.
Padrão da indústria cinematográfica e de jogos. Poderoso para animação de personagens, rigging e simulações complexas.
Conhecido por sua facilidade de uso e integração com o After Effects. Muito usado para motion design, publicidade e animações gráficas.
Também da Autodesk, é mais popular entre estúdios de arquitetura e design de produtos, mas também muito usado para animações em jogos e comerciais.
Especializado em simulações complexas como fumaça, fogo, destruição e partículas. Muito usado em VFX e animações técnicas.
Aqui na DP2, a gente sabe que animação é mais do que imagem, é contar histórias que conectam e impressionam. Seja 2D, 3D ou misturando as duas técnicas, nosso time está pronto para transformar sua ideia em uma experiência visual que fala direto com o seu público. Se você quer a melhor produtora de animação 2D ou a melhor produtora de 3D (realidade virtual), conte sua ideia para gente. A DP2 é o lugar certo para dar vida ao seu projeto corporativo.